quinta-feira, 6 de novembro de 2014

VÃO LONGE OS TEMPOS


Vão longe os tempos, em que as diferenças não eram motivos para guerras e conflitos entre povos, tempos em que a diferença era apenas diferença.

Vão longe os tempos em que podíamos confiar inteiramente nas pessoas, sem nos preocupar que a qualquer momento poderíamos ser traídos.

Vão longe os tempos em que poderíamos andar pelas ruas sem medo, despreocupados com o que iríamos encontrar pela frente, tempos em que não precisávamos fugir da violência, que podíamos tranquilamente apreciar as paisagens e desfrutar de uma boa caminhada.

Tempos em que poderíamos ficar até mais tarde ao lado de fora de nossas casas e bater um bom papo com os amigos, sem ter que nos cuidar com os assaltos e com os mais diferentes tipos de violência.

Vão longe os tempos em que nossos filhos faziam amizade e que tínhamos certezas que eram amizades verdadeiras. Tempos em que os jovens nem sabiam o que eram drogas, tempos em que elas nem existiam.

Vão longe os tempos em que podíamos confiar uns nos outros, tempos em que falávamos de liberdade e que a sentíamos presente em nossas vidas.

Tempos em que não tínhamos receio de dizer o que pensávamos, sem nenhum tipo de medo, da repressão e do que os outros iriam pensar.

Vão longe os tempos em que os políticos eram eleitos para serem nossos representantes e que defendiam o ideal de um povo, diante de um povo.

Vão longe os tempos! E como vão longe os tempos!

Tempos que nem sei se chegou a existir.

Tempos que nem sei se um dia existirá.
Tempos que continuarei buscando.


Vão longe os tempos! E como vão longe os tempos!

O VENCEDOR - ICASSTTI E MENDONÇA

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