Sinto saudades daqueles tempos,
Tempos em que eu vivia,
Tempos em que tinha amigos,
Tempos em que a vida pra mim sorria.
Que saudade de minha infância,
Correndo e na lama eu caía,
Levantava como se nada tivesse acontecido,
Sentia-me feliz porque aquela gente sorria.
No alto da montanha,
Procurava encontrar o Criador,
Ouvia uma voz semelhante a um trovão:
“Está em toda parte, do mundo o idealizador”.
Quão bons eram aqueles tempos,
Tempos em que eu vivia,
Saboreava o mel, na floresta encontrado,
Limites aos meus sonhos não existia.
Tempos bons eram aqueles,
O futuro era brilhante,
Pra vida eu sempre sorria,
Naquele tempo tudo era interessante.
Aquele futuro brilhante,
Hoje é meu presente,
Não é nada daquilo que sonhei,
Corrói a dor minha mente.
Do alto da montanha,
Num despenhadeiro sem fim,
Os amigos se foram,
Neste vale encontro-me sozim.
Eu apenas observava,
A voz do Criador vinha como um estrondo,
Hoje grito por Ele,
Só ouço o eco nestes escombros.
“Silenciou, filho ingrato?”
Esta voz não é minha!
Lembra-me da montanha o trovão...
“Não importa o quão profundo você desceu,
Em Deus não há limites,
Tão mais alto você pode voar agora,
Em Deus uma oportunidade sempre existe”. (Mariane Williamson, p. 28, A Idade dos Milagres)
O mais importante é a vida, ou seja, a energia que move a matéria, o corpo. Viver e observar os detalhes das cores, os retalhos que formam um todo, as partes que compõe um sistema, isto é aproveitar a vida, a energia que nos é dado de graça. Esta energia é para ser aproveitada mesmo, e não para buscar explicação...
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