Como esta vida é boa e como ela é difícil em ser compreendida
Quanto mistério há
A morte é aceitável, é lamentável, inexplicável
Tem pessoas que te marcam na vida pelo seu jeito agradável ou desagradável de simplesmente ser o que é ou parece ser
Tem pessoas que faz nossa alma se regozijar, enquanto outras nos destroem, mutilam nosso coração ou até nosso corpo ou ambos
Tem acontecimento que simplesmente acontece, algum coração humano irá compreender, outros não, enquanto se parece indiferente a outros
Entre os filhos do Altíssimo Senhor e Criador há contendas, disputas; abraços afetuosos, traiçoeiros e fingidos
Nada acontece sem permissão do Todo Poderoso, meu coração em sua pequenez nem sempre compreende, mesmo que busca aceitar
Quando vejo uma criança sendo dilacerada por uma moléstia incompreensível e inexplicável fico tentando compensar sua morte corporal imaginando ela no Reino do Eterno
Há exatos 03 anos o meu Senhor me permitiu recomeçar, estando no fundo do poço restaurou minhas forças
Após os médicos deixarem claro que acabara o recurso humano, meu senhor entrou com providência e disse que estava do meu lado, me assegurando em seus braços me permitiu voltar a viver esta vida terrena
Vejo a partida da pequena Pietra, que marcou a minha vida e de muita gente que teve a sorte em conhecê-la sendo mais uma vítima do câncer a deixar esta terra
Como sou pequeno! Não sou capaz em entender nem a vida e menos ainda a morte
Sei que em setembro de 2013 muitos se preparavam e esperavam um momento de luto por mim, que estava internado também no hospital do câncer de Mato Grosso. Como não aconteceu, hoje 17 de setembro de 2016, estou participando do luto desta pequena cidadã peixotense
Siga com Javé, o Senhor da história minha pequena Pietra que fez muitos sorrirem e se alegrarem com sua determinação e hoje se entristecem, derramam lágrimas com tua partida ainda prematura
Você receberá um novo nome dado pelo Senhor que morreu e reviveu, aquele que foi capaz de entregar a própria vida e retomá-la novamente só para confirmar diante de nós seres frágeis que a vida continua, não é apenas esta pequena passagem por esta terra
O mais importante é a vida, ou seja, a energia que move a matéria, o corpo. Viver e observar os detalhes das cores, os retalhos que formam um todo, as partes que compõe um sistema, isto é aproveitar a vida, a energia que nos é dado de graça. Esta energia é para ser aproveitada mesmo, e não para buscar explicação...
sábado, 17 de setembro de 2016
domingo, 21 de agosto de 2016
O JOVEM E O ANCIÃO - O PASSADO E O PRESENTE
O jovem pergunta ao ancião:
_ Vovô é verdade que teve uma grande tempestade, onde as águas cobriram toda a terra?
- Sim filho, - respondeu ele e continuou - um dia eu estava triste pelo modo de vida do povo e fugir para o deserto e lá comecei a me lamentar...
O povo se esqueceu do Criador, cada qual segue o seu caminho, maquinando o mal no coração.
Estão seguindo o caminho da mentira, se afastando da lealdade, ninguém confia em ninguém, todo mundo mente pra todo mundo. Todos querem ter vantagem em tudo, ninguém se importa com o próximo.
A corrupção está tomando conta das ações humanas, vendem a verdade, matam a liberdade, chicoteiam o amor.
A atitude humana é de entristecer, pois esqueceram a ética, a moral, os animais seguem em ordem, os humanos não respeitam nem se respeitam.
Será que o Senhor que criou tudo isso abandonou-nos, não se importa mais com tanto pecado sobre esta terra?
Os humanos mudaram o caminho da verdade, esse não é o mundo que eu conheci na minha infância, há quatrocentos anos era diferente. As pessoas se amavam mais, tinham mais respeito e moral, obedeciam as Leis do Criador, hoje nem lembram que são mortais.
- Vou acabar com essa gente má e perversa – disse uma voz, enquanto eu estava refletindo sobre a corrupção geral que me entristecia em ver meu mundo.
- Me arrependo em ter criado o homem – continuou aquela voz que eu só ouvia e não via nada, fiquei assustado, pois ali onde me encontrava era um deserto não tinha como ter alguém escutando o meu lamento, olhei por todos os lados e não vi ninguém.
- Não tenha medo – continuou a voz – vou exterminar toda alma vivente que há sobre a terra, mas você segue o meu caminho e minhas ordens, se afasta do mal mesmo nesse tempo em que os homens se entregaram ao prazer de mentir, enganar, trair, prostituição e tudo que me desagrada esse povo pratica. Endurecem seus corações, colocam máscara na verdade, agem com impiedade e iniquidades.
- Você vai construir uma arca, porque vou destruir tudo o que criei. Tudo o que respira vai morrer sufocado pelas águas, vou mandar minhas águas cobrirem a terra assim como eles cobriram a terra com seus pecados. As minhas águas vão lavar o mal, vai purificar e de você continuarei a espécie humana sobre a terra.
Comecei a construir aquele grande barco e dizia a todos para se arrependeram dos pecados, pois o que criou tudo estava insatisfeito com as ações de todos. Eles apenas riam de mim, me chamavam de louco, diziam que os tempos tinham mudado e que todos eram livres para fazerem o que bem entendessem.
Foi assim que aconteceu meu filho – apertou o jovem afetuosamente em seus braços e continuou - construí um grande barco juntamente com seu avô, e os outros meus dois filhos. Quando terminamos, o Senhor Grande nos mandou entrar e fechar a porta e nesse momento começou a cair uma grande tempestade e as águas foram subindo, cobrindo toda a face da terra sufocando todos e assim acabou todo o mal que me entristecia, porem hoje as pessoas estão esquecendo novamente do caminho reto que leva ao Pai que tudo criou, se cuide meu garoto e procure o caminho da verdade de todo o seu coração, pois esse mundo é passageiro e depois teremos uma vida sem fim e sem dor ao lado do Pai que tudo criou se escolhermos seguir o seu caminho.
_ Vovô é verdade que teve uma grande tempestade, onde as águas cobriram toda a terra?
- Sim filho, - respondeu ele e continuou - um dia eu estava triste pelo modo de vida do povo e fugir para o deserto e lá comecei a me lamentar...
O povo se esqueceu do Criador, cada qual segue o seu caminho, maquinando o mal no coração.
Estão seguindo o caminho da mentira, se afastando da lealdade, ninguém confia em ninguém, todo mundo mente pra todo mundo. Todos querem ter vantagem em tudo, ninguém se importa com o próximo.
A corrupção está tomando conta das ações humanas, vendem a verdade, matam a liberdade, chicoteiam o amor.
A atitude humana é de entristecer, pois esqueceram a ética, a moral, os animais seguem em ordem, os humanos não respeitam nem se respeitam.
Será que o Senhor que criou tudo isso abandonou-nos, não se importa mais com tanto pecado sobre esta terra?
Os humanos mudaram o caminho da verdade, esse não é o mundo que eu conheci na minha infância, há quatrocentos anos era diferente. As pessoas se amavam mais, tinham mais respeito e moral, obedeciam as Leis do Criador, hoje nem lembram que são mortais.
- Vou acabar com essa gente má e perversa – disse uma voz, enquanto eu estava refletindo sobre a corrupção geral que me entristecia em ver meu mundo.
- Me arrependo em ter criado o homem – continuou aquela voz que eu só ouvia e não via nada, fiquei assustado, pois ali onde me encontrava era um deserto não tinha como ter alguém escutando o meu lamento, olhei por todos os lados e não vi ninguém.
- Não tenha medo – continuou a voz – vou exterminar toda alma vivente que há sobre a terra, mas você segue o meu caminho e minhas ordens, se afasta do mal mesmo nesse tempo em que os homens se entregaram ao prazer de mentir, enganar, trair, prostituição e tudo que me desagrada esse povo pratica. Endurecem seus corações, colocam máscara na verdade, agem com impiedade e iniquidades.
- Você vai construir uma arca, porque vou destruir tudo o que criei. Tudo o que respira vai morrer sufocado pelas águas, vou mandar minhas águas cobrirem a terra assim como eles cobriram a terra com seus pecados. As minhas águas vão lavar o mal, vai purificar e de você continuarei a espécie humana sobre a terra.
Comecei a construir aquele grande barco e dizia a todos para se arrependeram dos pecados, pois o que criou tudo estava insatisfeito com as ações de todos. Eles apenas riam de mim, me chamavam de louco, diziam que os tempos tinham mudado e que todos eram livres para fazerem o que bem entendessem.
Foi assim que aconteceu meu filho – apertou o jovem afetuosamente em seus braços e continuou - construí um grande barco juntamente com seu avô, e os outros meus dois filhos. Quando terminamos, o Senhor Grande nos mandou entrar e fechar a porta e nesse momento começou a cair uma grande tempestade e as águas foram subindo, cobrindo toda a face da terra sufocando todos e assim acabou todo o mal que me entristecia, porem hoje as pessoas estão esquecendo novamente do caminho reto que leva ao Pai que tudo criou, se cuide meu garoto e procure o caminho da verdade de todo o seu coração, pois esse mundo é passageiro e depois teremos uma vida sem fim e sem dor ao lado do Pai que tudo criou se escolhermos seguir o seu caminho.
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
OBRIGADO
Obrigado, Obrigado, Obrigado, obrigado
Obrigado pelo tudo que me deste
E apesar do sofrimento
E por tudo que passei
Obrigado pela força pra viver
Nessa longa caminhada
Que você me acompanhou
Na estrada você nunca me deixou
Pra você não tem racismo
Não tem branco, não tem negro
Todos são iguais
Merecem seu amor
Trago dentro do meu peito
Uma imagem de luz
Seu nome é Jesus
É Ele sempre quem me diz:
Que depois da luta a gente pode ser feliz
Obrigado pelo teto
Obrigado pelo pão
Que hoje eu posso dividir com meu irmão
E apesar dos sofrimentos
E por tudo que passei
Obrigado pela força pra viver
Nessa longa caminhada
Que você me acompanhou
Na estrada você nunca me deixou
Pra você não tem racismo
Não tem branco, não tem negro
Todos são iguais
Merecem seu amor
Trago dentro do meu peito
Uma imagem de luz
Seu nome é Jesus
É ele sempre quem me diz
Que depois da luta a gente pode ser feliz
Obrigado Senhor
Pela luz que iluminou o bom senso dos homens
Para que se desligassem os mísseis nucleares
Obrigado pelo sorriso da criança
Obrigado pela flor, pelo fruto, pela semente, pelo pão
Obrigado pela solidariedade das pessoas de bom senso
Nesse mundo conturbado por guerras
Obrigado por tudo: pelos amigos, pelos filhos...
Obrigado pela paz nas pessoas enfermas
Obrigado por tudo, obrigado.
(Linda e bela canção do grande Leonardo Sullivan)
Obrigado pelo tudo que me deste
E apesar do sofrimento
E por tudo que passei
Obrigado pela força pra viver
Nessa longa caminhada
Que você me acompanhou
Na estrada você nunca me deixou
Pra você não tem racismo
Não tem branco, não tem negro
Todos são iguais
Merecem seu amor
Trago dentro do meu peito
Uma imagem de luz
Seu nome é Jesus
É Ele sempre quem me diz:
Que depois da luta a gente pode ser feliz
Obrigado pelo teto
Obrigado pelo pão
Que hoje eu posso dividir com meu irmão
E apesar dos sofrimentos
E por tudo que passei
Obrigado pela força pra viver
Nessa longa caminhada
Que você me acompanhou
Na estrada você nunca me deixou
Pra você não tem racismo
Não tem branco, não tem negro
Todos são iguais
Merecem seu amor
Trago dentro do meu peito
Uma imagem de luz
Seu nome é Jesus
É ele sempre quem me diz
Que depois da luta a gente pode ser feliz
Obrigado Senhor
Pela luz que iluminou o bom senso dos homens
Para que se desligassem os mísseis nucleares
Obrigado pelo sorriso da criança
Obrigado pela flor, pelo fruto, pela semente, pelo pão
Obrigado pela solidariedade das pessoas de bom senso
Nesse mundo conturbado por guerras
Obrigado por tudo: pelos amigos, pelos filhos...
Obrigado pela paz nas pessoas enfermas
Obrigado por tudo, obrigado.
(Linda e bela canção do grande Leonardo Sullivan)
sexta-feira, 29 de julho de 2016
O PROFETA
O dia vai chegar
Estou me preparando porque antevi
No livro que lhe empresto e você não aceita a verdade ali
Existe tanta gente por aí as tontas sem se definir
Na hora da balança O peso não alcança o que deve atingir
Hei Homem de Deus
Acorda é tempo ainda
Eis que teu tempo finda
Faz uma oração
Hei Homem de Deus
Deixa a incoerência
Em sua conferência
Fale de perdão
Quem você não conhece é que vai conferir se você passa ou não
Esqueça o seu padrinho, pois lá não tem carta de apresentação
O que vai influir é o bem que você fez ou deixou de fazer
Existe em cada estante um livro importante e você não quer ler
Hei Homem de Deus
Acorda é tempo ainda
Eis que teu tempo finda
Faz uma oração
Hei Homem de Deus
Deixa a incoerência
Em sua conferência
Fale de perdão
Quem sabe se o Juiz não foi alvo de risos quando aqui passou
Sofrendo a indiferença, pagando tributos da classe ou da cor
Quem sabe se você não vai se ver chorando a mais tirana dor
E implorar baixinho aquela mesma ajuda que você negou
A vida é uma escola onde o viver é o livro e o tempo o professor
Onde alguns são sábios porém até hoje ninguém se formou
A única certeza é que o dia do acerto já está pra vir
Prepare a sua alma, pois na hora certa você vai ouvir:
O som de um instrumento que não se afina ao diapasão
Virá anunciando sem segundo aviso a hora da razão
Estou lhe reparando, estou lhe aconselhando porque quero ir
Você se nega a ler, erroneamente crê que a vida é só aqui
Hei Homem de Deus
Acorda é tempo ainda
Eis que teu tempo finda
Faz uma oração
Hei Homem de Deus
Deixa a incoerência
Em sua conferência
Fale de perdão
Linda Canção: "O PROFETA", do grande Zé Geraldo
sábado, 4 de junho de 2016
quinta-feira, 26 de maio de 2016
RECONSTRUINDO O MUNDO
achavefeliz
O pai estava tentando ler o jornal, mas o filho pequeno não parava de perturba-lo. Já cansado com aquilo, arrancou uma folha – que mostrava o mapa do mundo – cortou-a em varios pedaços, e entregou-a ao filho.
- Pronto, aí tem algo para você fazer. Eu acabo de lhe dar um mapa do mundo, e quero ver se você consegue monta-lo exatemente como é.
Voltou a ler seu jornal, sabendo que aquilo ia manter o menino ocupado pelo resto do dia. Quinze minutos depois, porém, o garoto voltou com o mapa.
- Sua mãe andou lhe ensinando geografia? – perguntou o pai, aturdido.
- Nem sei o que é isso – respondeu o menino. – Acontece que, do outro lado da folha, estava o retrato de um homem. E, uma vez que eu consegui reconstruir o homem, eu também reconstruí o mundo. (Paulo Coelho - Reconstruindo o Mundo - Histórias para pais, filhos e netos)
O pai estava tentando ler o jornal, mas o filho pequeno não parava de perturba-lo. Já cansado com aquilo, arrancou uma folha – que mostrava o mapa do mundo – cortou-a em varios pedaços, e entregou-a ao filho.
- Pronto, aí tem algo para você fazer. Eu acabo de lhe dar um mapa do mundo, e quero ver se você consegue monta-lo exatemente como é.
Voltou a ler seu jornal, sabendo que aquilo ia manter o menino ocupado pelo resto do dia. Quinze minutos depois, porém, o garoto voltou com o mapa.
- Sua mãe andou lhe ensinando geografia? – perguntou o pai, aturdido.
- Nem sei o que é isso – respondeu o menino. – Acontece que, do outro lado da folha, estava o retrato de um homem. E, uma vez que eu consegui reconstruir o homem, eu também reconstruí o mundo. (Paulo Coelho - Reconstruindo o Mundo - Histórias para pais, filhos e netos)
quarta-feira, 18 de maio de 2016
MELHOR APRENDER COM OS ERROS ALHEIOS E PERDOAR É PRECISO
Entrada do regime fechado da Apac Santa Luzia, onde Bruno está preso (Fotos: Bernardo Pombo e Luiz Cláudio Amaral)
Na vida precisamos de vontade acompanhada de oportunidade, para chegarmos onde nossos sonhos nos querem levar. O sucesso jamais vem sem muito esforço, muito trabalho e dedicação e mesmo assim nem todos conseguem alcançar sucesso e menos ainda a felicidade.
Todos erram, uns menos outros mais, mas errar é humano e como somos seres humanos estamos sujeitos ao erro de várias formas, seja por humilhar alguém, julgar e apontar erros alheios, não perdoar, guardar mágoa, desejar mal a outrem, desejar o que não me pertence, fazer ou deixar de fazer algo em determinado momento.
Sempre acreditar que é possível aperfeiçoar, transformar, melhorar a minha vida e também a vida de quem cai em um erro pequeno ou grande ou em uma série de erros.
Resposta do goleiro Bruno ao à reportagem do GLOBOESPORTE.COM, sobre ida para APAC:
-“No sistema comum, quando eu já estava a ponto de me entregar, Deus usou o Humberto Andrade (um dos diretores da Apac de Santa Luzia) para me resgatar naquele lixão. O sistema convencional é isso, um lixão, um depósito de gente. Na Apac, a pessoa consegue mudar de vida. Deixei de ser tratado como um número. Me devolveram meu nome. Deixei de usar um uniforme vermelho da Suapi (Subsecretaria de Administração Prisional) e voltei a usar a roupa que eu gosto. Na Apac você não pode raspar a cabeça. Tem que manter um corte de cabelo, a barba bem feita. Aqui a pessoa tem que querer mudar. O presidente Gustavo Salazar, o vice-presidente Hilton. Todos me trataram muito bem. E sem falar nos recuperandos, pessoas que me ajudaram muito, como o Ivo Marcos, o Tarcísio, que me ensinou muita coisa, as regras e a disciplina daqui, e o Alonso, que é um cara sensacional. Tenho certeza que com ajuda dessas pessoas vou sair daqui uma pessoa bem melhor. Aqui você vê resultado. No sistema comum, uma pessoa entra um ladrão de galinha e sai um megatraficante. Na Apac, se mata o criminoso e recupera o homem.” – (Bruno Fernandes) site: http://globoesporte.globo.com/noticia/2016/05/bruno-na-cadeia-tentativa-de-suicidio-facada-faxina-e-reencontro-com-bola.html
Onde não tem mais esperança alguém acredita que ainda pode restaurar o sentido da vida se esse alguém acreditar. Os erros devem servir de lição aos que cometem e aos que estão passivos de erros pequenos ou grandes para evitá-los ou superá-los. Melhor que seja evitando que recuperando ou superando.
Melhor aprender com os erros dos outros do que com os próprios erros cometidos, mas sem errar não é possível um ser humano viver sobre esta terra, então seguir adiante sem apontar os erros alheios, perdoando e sendo livre é o melhor caminho.
sábado, 7 de maio de 2016
UM FIM PODE SER UM RECOMEÇO
Neste momento de agora é início do dia sete de maio de dois mil e dezesseis, quando começo a escrever estas palavras é uma hora da manhã, sábado.
Ao retornar de meu trabalho, cansado, dormi um pouco e depois passei pelas informações que estão acontecendo em nosso país, que muito me entristece esta situação.
Alguns defendem partidos políticos, acusam partidos políticos, mas que como disse o presidente do congresso poucos dias atrás: “QUE DEUS TENHA PIEDDADE DESTA NAÇÃO.” E que o povo brasileiro aprenda a andar no caminho da justiça e do direito, saibam cobrar das autoridades que se desviam e que as autoridades saibam comandar o nosso país no eixo da igualdade, equidade, justiça, direito, ética, eficiência, liberdade, verdade, isonomia...
Em dois mil e treze, ouvi de um cirurgião e entendi que uma cirurgia para retirada de um tumor em meu corpo após a quimioterapia poderia custar minha vida, era muito arriscado. Entendi a gravidade da cirurgia e percebi que poderia realmente morrer, mas algo teria que ser cortado e retirado de mim, porque cresceu dentro de mim, no entanto não fazia parte do bom funcionamento de meu corpo, teria que ser cortado e retirado.
Aí eis a questão: deixar como estar ou cortar e retirar o que está errado?
Preferi cortar e retirar o mal que estava dentro de mim, o cirurgião sabia que era grande o risco, sendo suas palavras fieis, realmente cheguei próximo ao limite de minha vida e minhas forças se esgotaram, mas pela graça de Jesus Cristo sobrevivi.
Da mesma forma eu vejo nosso país, se continuar cortando vai machucar muita gente, a cicatriz será grande, porem o Brasil tem condições em melhorar se o povo buscar o bem de todos para todos, não buscar vantagens próprias.
É possível sairmos um povo mais forte, com dignidade, um país que seja realmente de todos para todos, sem o jeitinho brasileiro de furar fila, deixar de receber alguma migalha para votar em alguém, livre de corrupção que é um câncer que se alastra e quer acabar com o nosso povo.
Ao retornar de meu trabalho, cansado, dormi um pouco e depois passei pelas informações que estão acontecendo em nosso país, que muito me entristece esta situação.
Alguns defendem partidos políticos, acusam partidos políticos, mas que como disse o presidente do congresso poucos dias atrás: “QUE DEUS TENHA PIEDDADE DESTA NAÇÃO.” E que o povo brasileiro aprenda a andar no caminho da justiça e do direito, saibam cobrar das autoridades que se desviam e que as autoridades saibam comandar o nosso país no eixo da igualdade, equidade, justiça, direito, ética, eficiência, liberdade, verdade, isonomia...
Em dois mil e treze, ouvi de um cirurgião e entendi que uma cirurgia para retirada de um tumor em meu corpo após a quimioterapia poderia custar minha vida, era muito arriscado. Entendi a gravidade da cirurgia e percebi que poderia realmente morrer, mas algo teria que ser cortado e retirado de mim, porque cresceu dentro de mim, no entanto não fazia parte do bom funcionamento de meu corpo, teria que ser cortado e retirado.
Aí eis a questão: deixar como estar ou cortar e retirar o que está errado?
Preferi cortar e retirar o mal que estava dentro de mim, o cirurgião sabia que era grande o risco, sendo suas palavras fieis, realmente cheguei próximo ao limite de minha vida e minhas forças se esgotaram, mas pela graça de Jesus Cristo sobrevivi.
Da mesma forma eu vejo nosso país, se continuar cortando vai machucar muita gente, a cicatriz será grande, porem o Brasil tem condições em melhorar se o povo buscar o bem de todos para todos, não buscar vantagens próprias.
É possível sairmos um povo mais forte, com dignidade, um país que seja realmente de todos para todos, sem o jeitinho brasileiro de furar fila, deixar de receber alguma migalha para votar em alguém, livre de corrupção que é um câncer que se alastra e quer acabar com o nosso povo.
terça-feira, 19 de abril de 2016
500 ANOS DE BRASIL E O JEITINHO BRASILEIRO ESTARIA MORRENDO? TOMARA QUE SEJA VERDADE
Como é agradável a justiça e o direito seguido pela humanidade, Deus fica feliz e percebe a sua presença entre os humanos.
Pois somos todos irmãos e o amor de Deus Pai Criador se apresenta entre seus filhos quando praticam o bem por vontade própria, sem ofender o outro, nem levando vantagem.
Neste momento, hoje 19 de abril do ano de 2016, dia do índio, logo mais dia de Tradentes, próximo ao aniversário de mais de 5 séculos de "descoberta do Brasil".
Fico triste em ver o meu país destituindo uma presidente da república, por falta de amor ao próximo, pela corrupção que toma conta do pensamento dos brasileiros, tanta desonestidade por parte de muita gente...
Lembro de um comentário em um jornal inglês que provavelmente tenha mais de dez anos: "roubou mas fez", referindo ao pensamento e ao conceito do brasileiro sobre o governo deste país de liberdade e libertinagem.
Penso comigo, até quando vão aceitar "roubou mas fez"?
Será que chegou o momento de desmascarar a hipocrisia e a corrupção brasileira, o jeitinho brasileiro... ou será que vão apenas procurar deixar um mundo melhor para os filhos, sem pensar nos filhos que estão deixando para o mundo?
Que não importa o partido político ou forma de organizar a sociedade, mas que o povo brasileiro mude o conceito de "roubou mas fez", começando pelo eleitor que procure ser digno em exercer seu papel de eleitor e não venda seu direito obrigatório de votar, mas cobre dos representantes a justiça e o direito conforme a vontade de Deus e sendo aqui no Brasil não importa se seja do PT ou do PSDB ou de tantos outros partidos políticos e qualquer pessoa que seja, possa praticar e exigir atitudes e ações limpas, com equidade, amor, onde reine a verdadeira justiça e o direito a todos e para todos.
Pois somos todos irmãos e o amor de Deus Pai Criador se apresenta entre seus filhos quando praticam o bem por vontade própria, sem ofender o outro, nem levando vantagem.
Neste momento, hoje 19 de abril do ano de 2016, dia do índio, logo mais dia de Tradentes, próximo ao aniversário de mais de 5 séculos de "descoberta do Brasil".
Fico triste em ver o meu país destituindo uma presidente da república, por falta de amor ao próximo, pela corrupção que toma conta do pensamento dos brasileiros, tanta desonestidade por parte de muita gente...
Lembro de um comentário em um jornal inglês que provavelmente tenha mais de dez anos: "roubou mas fez", referindo ao pensamento e ao conceito do brasileiro sobre o governo deste país de liberdade e libertinagem.
Penso comigo, até quando vão aceitar "roubou mas fez"?
Será que chegou o momento de desmascarar a hipocrisia e a corrupção brasileira, o jeitinho brasileiro... ou será que vão apenas procurar deixar um mundo melhor para os filhos, sem pensar nos filhos que estão deixando para o mundo?
Que não importa o partido político ou forma de organizar a sociedade, mas que o povo brasileiro mude o conceito de "roubou mas fez", começando pelo eleitor que procure ser digno em exercer seu papel de eleitor e não venda seu direito obrigatório de votar, mas cobre dos representantes a justiça e o direito conforme a vontade de Deus e sendo aqui no Brasil não importa se seja do PT ou do PSDB ou de tantos outros partidos políticos e qualquer pessoa que seja, possa praticar e exigir atitudes e ações limpas, com equidade, amor, onde reine a verdadeira justiça e o direito a todos e para todos.
sexta-feira, 11 de março de 2016
OLHANDO NO ESPELHO
Itamarandiba de penhasco,
Povo que nunca deixa de sonhar...
Mesmo diante do cansaço,
Ainda há uma esperança a brotar!
Terra que o meu primeiro choro viu,
Foi um presente que encantou uma bela jovem.
Neste dia muito alegre alguém para mim sorriu
E disse: esse aqui um grande futuro tem!
Eucalipto és sombra,
Nesta terra inclinada.
Solo sem verde, esse povo zomba!
No rosto desta gente alegria estampada.
Dali um dia eu parti...
Minha face lágrimas molhou novamente.
Aqui sentimentos de alegria eu fingi.
O tempo passou e jamais esquecerei minha gente.
Hoje duas cidades há em meu coração:
Itamarandiba não ficou para traz,
Matupá está na palma de minha mão.
Amar onde nasci e onde cresci sou capaz!
Ainda me lembro do jeito de minha primeira professora:
Foi ela quem me ensinou a sonhar alto.
Naquela escola pequena, não tinha diretora.
Todos eram importantes parecia o palácio do planalto.
Jamais esquecerei meu colega de caminhada.
Quatro classes estudavam em uma mesma sala,
Consegui a maior nota nesta primeira jornada.
Caderno e merenda iam dentro duma pequena mala.
A mestra me dava muita liberdade,
Ao lado dela num colega espichei uma varada,
Cem metros da escola, ele me desceu o braço sem piedade.
No outro dia as brincadeiras e não se lembrava de mais nada...
De sete a treze eu era um dos nanicos.
Escolinha da roça é mesmo assim,
Sem merenda, a solução era o bananal do tio Larico!
Dos seus xingos, a molecada não estavam nem afim...
Pra chegar à escola, era mexericas do tio Lia,
O cheiro da fruta cítrica não deixava fácil a mão,
A professora brigava por aquele cheiro que ardia,
Esfregar um ramo pra disfarçar era a solução.
A primeira série nesta escola estudei.
Comia doce e recebia a benção da vovó.
A segunda e a terceira mais próximo de casa fiquei.
Na casa de D. Amazildes não comia mais pão-de-ló.
A segunda professora, o nome de uma flor!
Todos pintavam e bordavam em sua ausência.
Aprendiam o que ela ensinava com muito amor.
Era brava e até para brigar tinha paciência.
A segunda um casal de filhos, a primeira solteira.
Imagine a dor de uma mãe, perder seus dois pequeninos.
Mulher de fibra, não baixou a cabeça diante desta barreira.
Acontecimento que levarei em minha essência de menino.
Tive terceira professora, na mesma escola,
Nesta que levava o nome de meu avô.
De castigo fiquei, por rasgar da colega a sacola.
No recreio brincava e via passarinho no telhado bangalô.
Agora vejo a chuva caindo, deitado no sofá.
Dona Izabel brigando pela porta está aberta.
Contemplo beija-flor saboreando mel do ingá.
Terra molhada, 'penso', semente logo desperta.
Trovão avisando que a chuva continua.
Respingos estão molhando a sala.
As avezinhas após banhar, foram pra casa sua.
Com a chuva caindo, retorno ao passado que não cala.
Não posso viver no passado,
Mas relembrar é agradável.
No presente, escrevo o que no tempo ficou parado.
É bom viver e deixar alguma coisa no papel.
Lá no alto, morava eu no cafezal.
Longe da cidade, naquele paraíso,
Não se ouvia barulho nem do sino da catedral.
As casas tinham a cor do solo em seu piso.
O pintassilgo entoava linda canção.
Sabiá batia logo cedo em minha janela.
Meu pai me ensinou ao meu Deus fazer uma oração.
Levantava e encontrava leite quente na panela.
Fazia parte da paisagem, a nuvem de samambaia.
Sombreava o jacaré, ao lado de minha casa.
Nos fins de semana, jogo de peteca e maia.
Lá no céu urubu batia asa.
Aos domingos vender pipoca na beira do campo.
Em ganhar meus trocados sentia grande satisfação.
Para muitos aquela criança trabalhar era espanto,
Porém, sentia nas minhas idéias uma grande expansão.
Fazer chup-chup na geladeira a gás.
Que bom era brincar de birosca e pega-pega.
Roubar bandeiras, tempinho que me apraz.
Mesmo longe, não esqueço a infância nem os colegas.
Depois de grande é bom ainda ser criança,
Voltar ao passado e ver pessoas que jamais verei.
Lembrar dos sonhos que ainda me resta esperança,
Estabelecer metas e conquistar o que um dia sonhei.
Ir à casa da vovó passear,
Comer quitanda e brincar com os primos.
Um menino que no tempo passado não pode ficar.
Voltar e lembrar das estórias e mimos.
Aos poucos vai aumentando os amigos da infância.
As brincadeiras e brigas em relembrar fazem-me feliz.
Longe da cidade não esqueço de minha estância.
Brincando com meu irmão, na panela um dia bati o nariz.
Meu amigo Nêm, me recordo da cachoeirinha,
Quanta brincadeira naquele pequeno tempo,
Órfão inocente, devia seguir com sua mãezinha.
Voltar a ser criança hoje a vida me dá alento.
Corremos de cavalo-de-pau,
Pensando no futuro ser herói.
Jamais pensei em Mato Grosso pescar piau.
Mesmo amando este pedaço de chão, a saudade ainda dói.
Brincava com criança e gente grande,
João Camelo, apelido divertido.
Inspira-me ainda mais, ver O Pequeno Príncipe na estante,
Ser criança adulta, é ter os vulcões resolvidos.
Quando Valdecir partiu, pensei: triste é deixar a terra natal...
A vida sem explicação, o mesmo me fez.
Jesueila se foi e comigo ficou uma dor fatal,
Não devo pedir explicação: na mão do Pastor sou uma rês.
Como diz Augusto Cury, pela pior dor eu passei,
A vida ensina o que você precisa aprender.
Muitos escombros, vales e desertos cruzei,
Pelo caminho que percorri, alguma coisa posso entender.
Em outra terra, ao invés de diminuir, aumentam os amigos,
Não importa se vão lembrar de mim,
Onde eu for, vocês irão sempre comigo,
A vida, semelhante terreno baldio, sempre muda o capim.
Lá no alto via a torre da TV Leste,
Hoje minha linda SERRA NEGRA, é área de preservação.
São Miguel e Desejada alegria me deste,
Sei que não muito distante dali nasceu o Pai da Aviação.
Manoel Maurício homem popular chorando ficou
Dentro de um jipe deixamos São Miguel
Ao roncar do ônibus mais lágrima rolou
Na estrada comendo farofa e pastel
Em BH chegamos ao amanhecer
Os últimos parentes na rodoviária a abraçar
Quando seria o próximo abraço partimos sem saber
Rapidamente em outro ônibus rumo à Cuiabá
Para esquecer, o jeito era olhar pela janela a paisagem
Um primo, papai, mamãe e meia dúzia de irmãos
Na rodoviária uma grande briga, pelo tamanho da bagagem
Cuiabá, pra descontrair min’irmã encheu o prato d’ limão
Era a primeira vez aquela gurizada em uma cidade grande
Meu irmão dava um grande grito quando via um caminhão
Trinta e um de janeiro em Peixoto tomamos refrigerante
Enquanto isso meu pai comprava panelas e colchão
À Nona Agrovila ainda chegamos ao último dia do mês
Eles já tinham preparado para nós uma casa alugada
Janta pra aquela turma toda a Jovina quem fez
Enchemos a barriga com uma bela macarronada
Em poucos dias meu pai um sítio comprou
Dos seis irmãos só uma não tinha idade em ir à escola
Para resolver alguns negócios meu velho voltou
Retornando com a prima que se encantou ao ver o Pistola
Sr. Altair e D. Zefa partia conosco até um pé de mandioca
Na primeira visita minha avó até chorou
Conhecemos jerimum, macaxeira, aipim e tapioca
Meu pai na construção civil com o Jésus embarcou
Vi o mundo desabar sobre mim, 11 de janeiro seguinte
Ao seio de Deus retornou minha pequena irmã inocente
Jesueila me ajudou encontrar um tesouro com requinte
Nos escombros encontrei da felicidade uma semente
Fiquei tão sentido que deixei até de sentir
A dor era tanta em’eu corpo, deixei até de caminhar
Passando mais três anos para Matupá eu parti
Meus passos deixei pra Deus encaminhar
Hoje é domingo de páscoa de dois mil e nove
Walmir Brembatti de tradição gaúcha queimando carvão
Minha irmã na faxina, ‘pensa’ sai pra lá não me estorve
Penso em Matupá projeto de grande expansão
Deixar minha terra não é mais motivo de tristeza
Aprendi alguma coisa e tenho muito a aprender
Até um dia dizer que desta vida nada sei com certeza
Voltar e buscar aquela criança e seus sonhos empreender
Novas cidades novas colonizações
Norte mato-grossense Amazônia Legal
Aqui do Brasil tem gente de todas as regiões
Filho desta terra grande personalidade é o ilustre Silval
De Matupá Adário Martins primeiro prefeito
Silval Barbosa em Cuiabá é representante
Serjão o terceiro e agora é o Fernando com efeito
Valtinho não foi 3x porque não permite a lei da nossa gente
Hermínio Ometto um grande sonhador
Ele implantou no nortão o sonho de Matupá
Ao ver o projeto aqui se instalou grandes empreendedor
Precisamos de homens de coragem a esse sonho realizar
Matupá floresta à beira d’água
Mesmo pequena tem exuberante beleza
Por aqui não se vê mais jaguar
Cidade que encantará o mundo se seguido com clareza
Povo que sonha alto essa gente
Disse ele: siga se quiser este é o projeto que propus
Um sonhador plantou neste chão uma pequena semente
No coração deste povo grande sonho reluz
Os traços de princesa aos poucos se desponta
Todos que a vê se encantam
Espaço pra 300.000 habitantes ele fez a conta
Grandes empresas com certeza se implantam
Matupá minha amada exuberante
Neste majestoso Estado tem grande extensão
Árvores, protegem seu povo do sol escaldante
Minha princesa você jamais sairá de meu coração
Os filhos teus lutam de cabeça erguida
Seguem projetos que te levarão às alturas
Quem não te conhece vê em ti uma menina inibida
Tu és única e segue seu caminho com ternura
Minha querida até em breve
Para minha terra natal meus pensamentos me levam
Por ali quero passar e observar tudo bem de leve
Sei que lá muitas pessoas me esperam
Devemos ver as coisas simples da vida
Nos pequenos detalhes encontramos sentido em viver
Colocando de pé aquela criança que há muito ficou perdida
Sem medo das palavras que os outros tem a dizer
Sonhar é não ter medo de voltar pra dentro de si mesmo
Sonhar é viver esse momento de agora
Sonhar é planejamento com ação e não ficar a esmo
Sonhar é viver o presente sem deixar que o passado lhe devora
Que abraço gostoso meu menino
Quanta falta você me fez
Pensei que você já não existia mais pequenino
Faremos da vida uma grande festa outra vez
Não fui eu que te abandonei
Você que não quis mais correr comigo na lama
Deixou de acreditar nas canções que em seu ouvido entoei
Nunca esqueça, sempre há bom caminho pra quem ama
Fico feliz em te encontrar meu garoto,
Refazer nossos caminhos e as coisas boas relembrar.
Ah! O meu cachorro, ainda lembro do Piloto!
Correndo e ele em minhas pernas embaraçar.
Veja lá, o Juarez fazendo queijo,
O apelido dele era Lebre.
Para aquele tempo agora volto com ensejo,
Fazia-me tanto rir que dava até febre.
Ailton contador de estórias,
Minh’alma se alegrava em ver-me um herói no futuro,
Quase seu xará, encantou o mundo com grandes vitórias,
Faça as crianças sonharem e não lhes seja duro.
Vovozinha me oferecia leite quente com melaço,
Antes, meu padrinho enchia um copão de leite da hora,
De repente devia voltar ao meu regaço.
Viver é buscar os sonhos de outrora.
Nailson e as nossas grandes estradas,
Dividíamos fazendas, com pequeno trator acesso ao mundo.
Sonhando com logística, dois pequenos camaradas,
Pensando em correr o universo, sem ser vagabundo.
Tempo bom é o presente.
Ser criança depois de grande ainda é possível
Dentro do adulto tem um que é dos sonhos representante
O homem que consegue ser menino é infalível
Pensar nas coisas boas da vida nos faz crescer
A criança se desenvolve por sonhar com um castelo
O homem que não sabe ser criança vai aos poucos perecer
Se transformar em criança é ser simples e contemplar o belo
Tia Léia com charadas minha curiosidade despertando
Igual a todo menino era eu um grande sonhador
De Papai Noel ainda pequeno minha mãe libertando
Escrevia no chão e desconhecia da vida o dissabor
Iniciou o sofrimento por não compreender as pessoas
Incompreensão a criatividade mata
Quem perde o amor os fantasmas do passado na alma soa
Um sonhador mata os fantasmas e os sonhos resgata
Acreditar em si mesmo é o primeiro passo ao sucesso
A vida foi feita para vivê-la como criança
Força para cumprir minha vocação Senhor é que Te peço
Descobrir aquele menino me traz de volta a esperança
O fundamental completei na casa da titia
Estudava com dedicação sem perca de tempo
Nos fins de semana pra casa partia
De volta na 2ª corria sentindo nos cabelos o vento
Em 60 dias um novo amigo encontrei
Órfão de pai ou de mãe seu nome era João
Após a greve de abril retornei
Meu amigo lá estava mais não
A vida é aquilo que peço
Viver é sorrir pra vida
Se estou de bem comigo recebo o que mereço
Viver é jamais revoltar quando alguém faz a despedida
No ano seguinte outro grande acontecimento
Sua chegada em 08 do primeiro mês escolar
Jesueila me deu grande contentamento
Pena que não sabia que esse tempo ia tão rápido passar
Aprendi um pouco sobre a incerteza do futuro
O mais importante é desfrutar o presente que nas mãos está
Ficar distante do agora é muito duro
Minha menina para sempre você será
Alguém me ensinou que tudo que quero sou capaz
Acreditar no Criador é de mim primeiro ter certeza
A maior riqueza é contemplar e fazer o que me apraz
Descobrir meu ofício e a ele dedicar com destreza
Sou o que penso
Logo em que pensar?
Sou campeão e sempre venço
Eis aí no que meditar
O vencedor não se abate quando derrotado
Aprende com a noite ou com o dia
Quando fica triste volta ao passado
Se alegra em ver aquela criança que sempre sorria
Após a tempestade noturna vem o sol brilhando
Sem medo ele vai à luta
Com firmeza novamente seu espaço conquistando
E de lugar com seu inimigo ainda faz uma permuta
Vencer é nunca desistir de viver
O que é difícil sempre um dia termina
Aproveitar a vida para as coisas boas aprender
Aquilo que não faz bem da alma o sábio elimina
Nas idas e vindas, algo sempre nos marca.
A cicatriz fica e a dor vai embora.
Quem sente dor que passou, ao fracasso embarca.
Dor inexistente a alma embolora.
Lembro no que meu pai ali atuou:
Cultivava lavoura de café,
Até que um dia na política ingressou,
Teve que lutar com grande afinco, pra na final ficar de pé.
Para prefeito nosso lado gritava Leão,
Eles eram menos e ainda conseguiam falar Ferrim.
Pra vereador era Elias do Rozendo então,
Indo até a final assim.
Em plena três horas da tarde, Jair fazia um barulhão!
Adversário que morava ao lado, de raiva estremecia...
Gritavam batendo no tambor: é Elias e Leão!
Proclamavam o mesmo antes que o dia amanhecia.
Valdecir no dia da vitória estava ausente,
Envolveu-se tanto que era muita emoção...
Excedeu os limites e sentiu mais dor que dor de dente,
Sem um pedaço do dedo e uma cicatriz na palma da mão.
Isto foi em noventa e dois,
Tio Oséias e Ivair entoavam uma linda canção,
Aqui vai o título e a música depois:
“Venceremos na final com união”
Com Fizinho, 200 caixas de foguetes meu pai apostou.
Foi grande a disputa à Câmara Municipal.
Na época da cédula, após 3 dias foguete estourou:
Leão e Elias estavam vencedores na final!
E. E. Dr. Cristiano Machado,
Da 4ª a 8ª série ali estudei.
Sinto orgulho em ali ter estudado.
Aquele pedaço de chão sempre amarei.
Povo que nunca deixa de sonhar...
Mesmo diante do cansaço,
Ainda há uma esperança a brotar!
Terra que o meu primeiro choro viu,
Foi um presente que encantou uma bela jovem.
Neste dia muito alegre alguém para mim sorriu
E disse: esse aqui um grande futuro tem!
Eucalipto és sombra,
Nesta terra inclinada.
Solo sem verde, esse povo zomba!
No rosto desta gente alegria estampada.
Dali um dia eu parti...
Minha face lágrimas molhou novamente.
Aqui sentimentos de alegria eu fingi.
O tempo passou e jamais esquecerei minha gente.
Hoje duas cidades há em meu coração:
Itamarandiba não ficou para traz,
Matupá está na palma de minha mão.
Amar onde nasci e onde cresci sou capaz!
Ainda me lembro do jeito de minha primeira professora:
Foi ela quem me ensinou a sonhar alto.
Naquela escola pequena, não tinha diretora.
Todos eram importantes parecia o palácio do planalto.
Jamais esquecerei meu colega de caminhada.
Quatro classes estudavam em uma mesma sala,
Consegui a maior nota nesta primeira jornada.
Caderno e merenda iam dentro duma pequena mala.
A mestra me dava muita liberdade,
Ao lado dela num colega espichei uma varada,
Cem metros da escola, ele me desceu o braço sem piedade.
No outro dia as brincadeiras e não se lembrava de mais nada...
De sete a treze eu era um dos nanicos.
Escolinha da roça é mesmo assim,
Sem merenda, a solução era o bananal do tio Larico!
Dos seus xingos, a molecada não estavam nem afim...
Pra chegar à escola, era mexericas do tio Lia,
O cheiro da fruta cítrica não deixava fácil a mão,
A professora brigava por aquele cheiro que ardia,
Esfregar um ramo pra disfarçar era a solução.
A primeira série nesta escola estudei.
Comia doce e recebia a benção da vovó.
A segunda e a terceira mais próximo de casa fiquei.
Na casa de D. Amazildes não comia mais pão-de-ló.
A segunda professora, o nome de uma flor!
Todos pintavam e bordavam em sua ausência.
Aprendiam o que ela ensinava com muito amor.
Era brava e até para brigar tinha paciência.
A segunda um casal de filhos, a primeira solteira.
Imagine a dor de uma mãe, perder seus dois pequeninos.
Mulher de fibra, não baixou a cabeça diante desta barreira.
Acontecimento que levarei em minha essência de menino.
Tive terceira professora, na mesma escola,
Nesta que levava o nome de meu avô.
De castigo fiquei, por rasgar da colega a sacola.
No recreio brincava e via passarinho no telhado bangalô.
Agora vejo a chuva caindo, deitado no sofá.
Dona Izabel brigando pela porta está aberta.
Contemplo beija-flor saboreando mel do ingá.
Terra molhada, 'penso', semente logo desperta.
Trovão avisando que a chuva continua.
Respingos estão molhando a sala.
As avezinhas após banhar, foram pra casa sua.
Com a chuva caindo, retorno ao passado que não cala.
Não posso viver no passado,
Mas relembrar é agradável.
No presente, escrevo o que no tempo ficou parado.
É bom viver e deixar alguma coisa no papel.
Lá no alto, morava eu no cafezal.
Longe da cidade, naquele paraíso,
Não se ouvia barulho nem do sino da catedral.
As casas tinham a cor do solo em seu piso.
O pintassilgo entoava linda canção.
Sabiá batia logo cedo em minha janela.
Meu pai me ensinou ao meu Deus fazer uma oração.
Levantava e encontrava leite quente na panela.
Fazia parte da paisagem, a nuvem de samambaia.
Sombreava o jacaré, ao lado de minha casa.
Nos fins de semana, jogo de peteca e maia.
Lá no céu urubu batia asa.
Aos domingos vender pipoca na beira do campo.
Em ganhar meus trocados sentia grande satisfação.
Para muitos aquela criança trabalhar era espanto,
Porém, sentia nas minhas idéias uma grande expansão.
Fazer chup-chup na geladeira a gás.
Que bom era brincar de birosca e pega-pega.
Roubar bandeiras, tempinho que me apraz.
Mesmo longe, não esqueço a infância nem os colegas.
Depois de grande é bom ainda ser criança,
Voltar ao passado e ver pessoas que jamais verei.
Lembrar dos sonhos que ainda me resta esperança,
Estabelecer metas e conquistar o que um dia sonhei.
Ir à casa da vovó passear,
Comer quitanda e brincar com os primos.
Um menino que no tempo passado não pode ficar.
Voltar e lembrar das estórias e mimos.
Aos poucos vai aumentando os amigos da infância.
As brincadeiras e brigas em relembrar fazem-me feliz.
Longe da cidade não esqueço de minha estância.
Brincando com meu irmão, na panela um dia bati o nariz.
Meu amigo Nêm, me recordo da cachoeirinha,
Quanta brincadeira naquele pequeno tempo,
Órfão inocente, devia seguir com sua mãezinha.
Voltar a ser criança hoje a vida me dá alento.
Corremos de cavalo-de-pau,
Pensando no futuro ser herói.
Jamais pensei em Mato Grosso pescar piau.
Mesmo amando este pedaço de chão, a saudade ainda dói.
Brincava com criança e gente grande,
João Camelo, apelido divertido.
Inspira-me ainda mais, ver O Pequeno Príncipe na estante,
Ser criança adulta, é ter os vulcões resolvidos.
Quando Valdecir partiu, pensei: triste é deixar a terra natal...
A vida sem explicação, o mesmo me fez.
Jesueila se foi e comigo ficou uma dor fatal,
Não devo pedir explicação: na mão do Pastor sou uma rês.
Como diz Augusto Cury, pela pior dor eu passei,
A vida ensina o que você precisa aprender.
Muitos escombros, vales e desertos cruzei,
Pelo caminho que percorri, alguma coisa posso entender.
Em outra terra, ao invés de diminuir, aumentam os amigos,
Não importa se vão lembrar de mim,
Onde eu for, vocês irão sempre comigo,
A vida, semelhante terreno baldio, sempre muda o capim.
Lá no alto via a torre da TV Leste,
Hoje minha linda SERRA NEGRA, é área de preservação.
São Miguel e Desejada alegria me deste,
Sei que não muito distante dali nasceu o Pai da Aviação.
Manoel Maurício homem popular chorando ficou
Dentro de um jipe deixamos São Miguel
Ao roncar do ônibus mais lágrima rolou
Na estrada comendo farofa e pastel
Em BH chegamos ao amanhecer
Os últimos parentes na rodoviária a abraçar
Quando seria o próximo abraço partimos sem saber
Rapidamente em outro ônibus rumo à Cuiabá
Para esquecer, o jeito era olhar pela janela a paisagem
Um primo, papai, mamãe e meia dúzia de irmãos
Na rodoviária uma grande briga, pelo tamanho da bagagem
Cuiabá, pra descontrair min’irmã encheu o prato d’ limão
Era a primeira vez aquela gurizada em uma cidade grande
Meu irmão dava um grande grito quando via um caminhão
Trinta e um de janeiro em Peixoto tomamos refrigerante
Enquanto isso meu pai comprava panelas e colchão
À Nona Agrovila ainda chegamos ao último dia do mês
Eles já tinham preparado para nós uma casa alugada
Janta pra aquela turma toda a Jovina quem fez
Enchemos a barriga com uma bela macarronada
Em poucos dias meu pai um sítio comprou
Dos seis irmãos só uma não tinha idade em ir à escola
Para resolver alguns negócios meu velho voltou
Retornando com a prima que se encantou ao ver o Pistola
Sr. Altair e D. Zefa partia conosco até um pé de mandioca
Na primeira visita minha avó até chorou
Conhecemos jerimum, macaxeira, aipim e tapioca
Meu pai na construção civil com o Jésus embarcou
Vi o mundo desabar sobre mim, 11 de janeiro seguinte
Ao seio de Deus retornou minha pequena irmã inocente
Jesueila me ajudou encontrar um tesouro com requinte
Nos escombros encontrei da felicidade uma semente
Fiquei tão sentido que deixei até de sentir
A dor era tanta em’eu corpo, deixei até de caminhar
Passando mais três anos para Matupá eu parti
Meus passos deixei pra Deus encaminhar
Hoje é domingo de páscoa de dois mil e nove
Walmir Brembatti de tradição gaúcha queimando carvão
Minha irmã na faxina, ‘pensa’ sai pra lá não me estorve
Penso em Matupá projeto de grande expansão
Deixar minha terra não é mais motivo de tristeza
Aprendi alguma coisa e tenho muito a aprender
Até um dia dizer que desta vida nada sei com certeza
Voltar e buscar aquela criança e seus sonhos empreender
Novas cidades novas colonizações
Norte mato-grossense Amazônia Legal
Aqui do Brasil tem gente de todas as regiões
Filho desta terra grande personalidade é o ilustre Silval
De Matupá Adário Martins primeiro prefeito
Silval Barbosa em Cuiabá é representante
Serjão o terceiro e agora é o Fernando com efeito
Valtinho não foi 3x porque não permite a lei da nossa gente
Hermínio Ometto um grande sonhador
Ele implantou no nortão o sonho de Matupá
Ao ver o projeto aqui se instalou grandes empreendedor
Precisamos de homens de coragem a esse sonho realizar
Matupá floresta à beira d’água
Mesmo pequena tem exuberante beleza
Por aqui não se vê mais jaguar
Cidade que encantará o mundo se seguido com clareza
Povo que sonha alto essa gente
Disse ele: siga se quiser este é o projeto que propus
Um sonhador plantou neste chão uma pequena semente
No coração deste povo grande sonho reluz
Os traços de princesa aos poucos se desponta
Todos que a vê se encantam
Espaço pra 300.000 habitantes ele fez a conta
Grandes empresas com certeza se implantam
Matupá minha amada exuberante
Neste majestoso Estado tem grande extensão
Árvores, protegem seu povo do sol escaldante
Minha princesa você jamais sairá de meu coração
Os filhos teus lutam de cabeça erguida
Seguem projetos que te levarão às alturas
Quem não te conhece vê em ti uma menina inibida
Tu és única e segue seu caminho com ternura
Minha querida até em breve
Para minha terra natal meus pensamentos me levam
Por ali quero passar e observar tudo bem de leve
Sei que lá muitas pessoas me esperam
Devemos ver as coisas simples da vida
Nos pequenos detalhes encontramos sentido em viver
Colocando de pé aquela criança que há muito ficou perdida
Sem medo das palavras que os outros tem a dizer
Sonhar é não ter medo de voltar pra dentro de si mesmo
Sonhar é viver esse momento de agora
Sonhar é planejamento com ação e não ficar a esmo
Sonhar é viver o presente sem deixar que o passado lhe devora
Que abraço gostoso meu menino
Quanta falta você me fez
Pensei que você já não existia mais pequenino
Faremos da vida uma grande festa outra vez
Não fui eu que te abandonei
Você que não quis mais correr comigo na lama
Deixou de acreditar nas canções que em seu ouvido entoei
Nunca esqueça, sempre há bom caminho pra quem ama
Fico feliz em te encontrar meu garoto,
Refazer nossos caminhos e as coisas boas relembrar.
Ah! O meu cachorro, ainda lembro do Piloto!
Correndo e ele em minhas pernas embaraçar.
Veja lá, o Juarez fazendo queijo,
O apelido dele era Lebre.
Para aquele tempo agora volto com ensejo,
Fazia-me tanto rir que dava até febre.
Ailton contador de estórias,
Minh’alma se alegrava em ver-me um herói no futuro,
Quase seu xará, encantou o mundo com grandes vitórias,
Faça as crianças sonharem e não lhes seja duro.
Vovozinha me oferecia leite quente com melaço,
Antes, meu padrinho enchia um copão de leite da hora,
De repente devia voltar ao meu regaço.
Viver é buscar os sonhos de outrora.
Nailson e as nossas grandes estradas,
Dividíamos fazendas, com pequeno trator acesso ao mundo.
Sonhando com logística, dois pequenos camaradas,
Pensando em correr o universo, sem ser vagabundo.
Tempo bom é o presente.
Ser criança depois de grande ainda é possível
Dentro do adulto tem um que é dos sonhos representante
O homem que consegue ser menino é infalível
Pensar nas coisas boas da vida nos faz crescer
A criança se desenvolve por sonhar com um castelo
O homem que não sabe ser criança vai aos poucos perecer
Se transformar em criança é ser simples e contemplar o belo
Tia Léia com charadas minha curiosidade despertando
Igual a todo menino era eu um grande sonhador
De Papai Noel ainda pequeno minha mãe libertando
Escrevia no chão e desconhecia da vida o dissabor
Iniciou o sofrimento por não compreender as pessoas
Incompreensão a criatividade mata
Quem perde o amor os fantasmas do passado na alma soa
Um sonhador mata os fantasmas e os sonhos resgata
Acreditar em si mesmo é o primeiro passo ao sucesso
A vida foi feita para vivê-la como criança
Força para cumprir minha vocação Senhor é que Te peço
Descobrir aquele menino me traz de volta a esperança
O fundamental completei na casa da titia
Estudava com dedicação sem perca de tempo
Nos fins de semana pra casa partia
De volta na 2ª corria sentindo nos cabelos o vento
Em 60 dias um novo amigo encontrei
Órfão de pai ou de mãe seu nome era João
Após a greve de abril retornei
Meu amigo lá estava mais não
A vida é aquilo que peço
Viver é sorrir pra vida
Se estou de bem comigo recebo o que mereço
Viver é jamais revoltar quando alguém faz a despedida
No ano seguinte outro grande acontecimento
Sua chegada em 08 do primeiro mês escolar
Jesueila me deu grande contentamento
Pena que não sabia que esse tempo ia tão rápido passar
Aprendi um pouco sobre a incerteza do futuro
O mais importante é desfrutar o presente que nas mãos está
Ficar distante do agora é muito duro
Minha menina para sempre você será
Alguém me ensinou que tudo que quero sou capaz
Acreditar no Criador é de mim primeiro ter certeza
A maior riqueza é contemplar e fazer o que me apraz
Descobrir meu ofício e a ele dedicar com destreza
Sou o que penso
Logo em que pensar?
Sou campeão e sempre venço
Eis aí no que meditar
O vencedor não se abate quando derrotado
Aprende com a noite ou com o dia
Quando fica triste volta ao passado
Se alegra em ver aquela criança que sempre sorria
Após a tempestade noturna vem o sol brilhando
Sem medo ele vai à luta
Com firmeza novamente seu espaço conquistando
E de lugar com seu inimigo ainda faz uma permuta
Vencer é nunca desistir de viver
O que é difícil sempre um dia termina
Aproveitar a vida para as coisas boas aprender
Aquilo que não faz bem da alma o sábio elimina
Nas idas e vindas, algo sempre nos marca.
A cicatriz fica e a dor vai embora.
Quem sente dor que passou, ao fracasso embarca.
Dor inexistente a alma embolora.
Lembro no que meu pai ali atuou:
Cultivava lavoura de café,
Até que um dia na política ingressou,
Teve que lutar com grande afinco, pra na final ficar de pé.
Para prefeito nosso lado gritava Leão,
Eles eram menos e ainda conseguiam falar Ferrim.
Pra vereador era Elias do Rozendo então,
Indo até a final assim.
Em plena três horas da tarde, Jair fazia um barulhão!
Adversário que morava ao lado, de raiva estremecia...
Gritavam batendo no tambor: é Elias e Leão!
Proclamavam o mesmo antes que o dia amanhecia.
Valdecir no dia da vitória estava ausente,
Envolveu-se tanto que era muita emoção...
Excedeu os limites e sentiu mais dor que dor de dente,
Sem um pedaço do dedo e uma cicatriz na palma da mão.
Isto foi em noventa e dois,
Tio Oséias e Ivair entoavam uma linda canção,
Aqui vai o título e a música depois:
“Venceremos na final com união”
Com Fizinho, 200 caixas de foguetes meu pai apostou.
Foi grande a disputa à Câmara Municipal.
Na época da cédula, após 3 dias foguete estourou:
Leão e Elias estavam vencedores na final!
E. E. Dr. Cristiano Machado,
Da 4ª a 8ª série ali estudei.
Sinto orgulho em ali ter estudado.
Aquele pedaço de chão sempre amarei.
MAIS ALTO VOCÊ PODE VOAR AGORA
Sinto saudades daqueles tempos,
Tempos em que eu vivia,
Tempos em que tinha amigos,
Tempos em que a vida pra mim sorria.
Que saudade de minha infância,
Correndo e na lama eu caía,
Levantava como se nada tivesse acontecido,
Sentia-me feliz porque aquela gente sorria.
No alto da montanha,
Procurava encontrar o Criador,
Ouvia uma voz semelhante a um trovão:
“Está em toda parte, do mundo o idealizador”.
Quão bons eram aqueles tempos,
Tempos em que eu vivia,
Saboreava o mel, na floresta encontrado,
Limites aos meus sonhos não existia.
Tempos bons eram aqueles,
O futuro era brilhante,
Pra vida eu sempre sorria,
Naquele tempo tudo era interessante.
Aquele futuro brilhante,
Hoje é meu presente,
Não é nada daquilo que sonhei,
Corrói a dor minha mente.
Do alto da montanha,
Num despenhadeiro sem fim,
Os amigos se foram,
Neste vale encontro-me sozim.
Eu apenas observava,
A voz do Criador vinha como um estrondo,
Hoje grito por Ele,
Só ouço o eco nestes escombros.
“Silenciou, filho ingrato?”
Esta voz não é minha!
Lembra-me da montanha o trovão...
“Não importa o quão profundo você desceu,
Em Deus não há limites,
Tão mais alto você pode voar agora,
Em Deus uma oportunidade sempre existe”. (Mariane Williamson, p. 28, A Idade dos Milagres)
Tempos em que eu vivia,
Tempos em que tinha amigos,
Tempos em que a vida pra mim sorria.
Que saudade de minha infância,
Correndo e na lama eu caía,
Levantava como se nada tivesse acontecido,
Sentia-me feliz porque aquela gente sorria.
No alto da montanha,
Procurava encontrar o Criador,
Ouvia uma voz semelhante a um trovão:
“Está em toda parte, do mundo o idealizador”.
Quão bons eram aqueles tempos,
Tempos em que eu vivia,
Saboreava o mel, na floresta encontrado,
Limites aos meus sonhos não existia.
Tempos bons eram aqueles,
O futuro era brilhante,
Pra vida eu sempre sorria,
Naquele tempo tudo era interessante.
Aquele futuro brilhante,
Hoje é meu presente,
Não é nada daquilo que sonhei,
Corrói a dor minha mente.
Do alto da montanha,
Num despenhadeiro sem fim,
Os amigos se foram,
Neste vale encontro-me sozim.
Eu apenas observava,
A voz do Criador vinha como um estrondo,
Hoje grito por Ele,
Só ouço o eco nestes escombros.
“Silenciou, filho ingrato?”
Esta voz não é minha!
Lembra-me da montanha o trovão...
“Não importa o quão profundo você desceu,
Em Deus não há limites,
Tão mais alto você pode voar agora,
Em Deus uma oportunidade sempre existe”. (Mariane Williamson, p. 28, A Idade dos Milagres)
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