quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

DIVIDIR COM OS OUTROS



APROVEITANDO UM PICO



Muitas décadas depois, o outrora jovem tambem havia envelhecido. Havia se mudado havia muito tempo para um pico, onde passava a maior parte do tempo,embora, de vez enquando, retornasse ao vale.
Um dia, apóos o almoço,sentou-se debaixo de uma árvore, aproveitando a vista magnífica.
Pensou pensou nas coisas que havia passado na vida e lembrou-se que, quando era mais novo, criara muitos de seus momentos bons e ruins sem se dar conta disso.
Lembrou-se com carinho do velho que lhe havia ensinadfo formas tão preciosas de lidar com os altos e baixos pelos quais havia passado.
Que profuna diferença isso fizera em sua vida profissional e pessoal! Acabara se tornando extraordinariamente tranquilo e bem sucedido tanto nos momentos bons como nos ruins.
Lembrou-se do tanto que devia ao velho.
Então, sorriu quando imaginou a voz do velho lembrando-o de que o verdadeiro crédito é da pessoa que aprende e aplica o que aprendeu.
Então, ouviu um barulho e se virou para olhar.
Mas não viu nada e retornou às reflexões.
Dava imenso valor ao tempo que vivera no vale. Mas preferia passar a maior parte do tempo no pico mais alto, onde havia erguido uma casa maravilhosa.
Gostava de convidar os amigos e a família para ficar com ele. Havia conquistado a fama de anfitrião generoso e amigo dedicado. E tinha um casamento feliz de muitos anos com aquela mulher especial que passara a amá-lo profundamente.
Ele havia se dado conta de que não se importava onde a pessoa vivia, mas como vivia. Não importava se era num vale fértil como seus pais ou num pico magnífico como o velho.
Ele vivia aquilo que sabia: que uma vida feliz e cheia de riquezas é como uma paisagem feita de picos e vales que vão se alternando naturalmente. Por fim, sentiu que estava não só numa jornada tranquila, mas que, mesmo antes de chegar ao destino, já se encontrava lá.
Sorriu.
O barulho que achou ter ouvido antes se repetiu, mais alto e mais perto. Ergueu os olhos e viu uma jovem que parecia assustada, e, que disse:
- Desculpe. Não quis importuná-lo.
Ela explicou que havia acabado de subir o pico depois de uma longa escalada desde o vale em que morava. Parecia esgotada do esforço realizado.
Quando começaram a conversar, ela se surpreendeu ao ver que estava falando para um completo estranho sobre algumas das dificuldades que vinha enfrentando no vale.
Por razões que não compreendia, essa jovem sentia que havia algo de especial naquele velho. Naquele momento, ela não tinha como saber que estava conhecendo uma das pessoas mais tranquilas e bem sucedidas do mundo. Parecia ser apenas um velho simpático.
Enquanto o dia avançava, eles começaram a falar sobre o que o velho chamava de perspequitiva dos picos e vales. Segundo ele, tratava-se de uma filosofia aliada a algumas técnicas - uma forma de ver as coisas e fazE-las que nos torna mais calmos e mais bem sucedidos nos momentos bons e ruins.
Notou que ela ouvia com atenção e alimentou a esperança de que aplicasse o que estava prestes a descobrir quando ainda era jovem, mais do que quando havia descoberto o mesmo. Pensou: Nunca é cedodemais para fazer com que bons e maus momentos trabalhem a nosso favor.
Depois de ouvir durante um bom tempo, ela perguntou:
- Você se importa se eu falar sobre isso com mais amigos e colegas de trabalho?
O velho riu e disse:
Você está um passo à minha frente. è muita consideração sua. Sim, seria maravilhoso se você pudesse...
... DIVIDIR COM OS OUTROS. (Picos e Vales, Spencer Johnson, M.D. p.111).

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